O tempo da ação do tempo
Sempre leva uma eternidade
Mas já nuncamente jamais
Sempre leva uma eternidade
Mas já nuncamente jamais
O livro mofa
sobre o assoalho estalando
O portão enferruja
em meio à parede descascando
Ainda um dia quem sabe
Chega-se de novo a antiga idade
História juvenil da impermanência
Chega-se de novo a antiga idade
História juvenil da impermanência
A fruta apodrece
como o pão embolorando
A faca desfia
pelo relógio atrasando
Esquecendo a memória
A desatualizar o contemporâneo
Desempilhamos as épocas