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14 de abril de 2007

Poemar

Águas profundas em versos superficiais
Enchente sublunar só um caos sem plural
Só lares vêem as visitas dos etéreos cais
Consoante o planeta terra a vista da nau
~
Mar ritmos rimam marulhos lógicos ecos espaciais
Terrena palavra que jazz submersa no temporal
Liquefeitos dominós dessas ondas iguais
~
Cara vela se há paga singular na linha horizontal
Navegas em voga de vagas nas fragas vogais
Ilude lúdico e diluído o idílico dilúvio dual

Mastigação (como o que sou)

Servido estando
como
o que mastigando
somo
...
Engulo
de giro engiro
emulo
em giro digiro
...
Uns cinco quilos já
maior do que eu
comensal sendo cá
aquilo que comeu