Páginas

5 de agosto de 2008

SomBras

Canção non sense som não Com pus pra mim tocá no festival Criptoforró do palavreado chão Choro re-original que rege a nau Lógicantropo da peste, pô Porreta, pau e gozo na mesa Sambarroco estridentado Um porno-axé pra você cantá De roda, viva a roda, atua Só se for... for funk, sifú Sivuca se cumbuca na mão Beetho vem de segunda à sexta A fina e sampleada emepêbesta Perto dos olhos, lounge daqui Hermeto-lhe um tiro no tóba O ambiente ruído progressivo Mumú dança até sangrar os pés Moda e andamento mutantes Pelétrica diz “torce” gritarra O surdo que houve e se olvida Toca o puteiro que é carnaval Ensaia rodada a puta que te quadril Contrabaixista tropical trouxe o pau Sem dóla num dô não, ene-a-ó-til O hino o jingle yells da terra natal Uma brasa moura mora no Brasil Cabocla-a-bloca o sucesso nacional Letra é crônica, aguda, grave isso Certo nojo ser ou não sertanejo Show no estádio, play no rádio Tocado ao vivo desentoca o morto Vi o Lino violão vi o lado na platéia Concurssionada percussão cada Coreto de pirraça d’acorde cachaça Se tocá no gueto, na toca tosca, é raiz Setor cá na touca do eixo tocará no país Eletrônica entroniza sanfônica Jovem guarde o pó e regue o solo Maresia e marulho e marchinha Polca vergonha o swing pé-de-salsa Emo sobe e emudece a gafe gafieira Música cúbica rubrica mó zica Um som de unção é só, uns são dó Qu’eu sol dô si mi ré lá no solfá Love, love, love e blá, blá, blá Para entendidos não pára o jabá A cus tico lá tico cága bossa de fubá