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13 de janeiro de 2006

Literaturgia de profundis

Plêiade de demônios que me anima. Heróis, pseudo-heróis e anti-heróis, que em mim convivem e de mim sobrevivem. Do nada eles vêm, nascem do além de um outro alguém, sem se perguntar por quem. Ilusões autoimaginativas de religiosidade impublicável. As personagens anti-Isto. Estão aí, estão aqui, zombeteiras.. A mente ficcional mente, ficcionalmente. Ausente o dEUS eles são mais ele, eu sou mais eus. Os opus tortos. Literatura seu santo ofício meu sacerdócio teu orifício. A escritura como o livro sagrado do absurdo, de realismo fantástico e mágico, inobtuso. Em letra de fôrma penso por extenso em tornar-me o que eles não podem ser, livrando-os dos livros. E vi eu que era bom.