Poeta e/ou louco
– não por ter perdido a razão,
mas por ter perdido tudo, exceto a razão –,
sou o atávico modernete,
com espelhos falsos nos óleos e labirínticos ecos nos olvidos.
Aquele que flana cirandarilho
a fumar espirais que mentaliza mentoladas.
Em teoria, pratico um Pós-simbolismo bop barroconcreto.
Desde a primeira vez que nasci,
leio em demasia à quilo que a reescrever Nada compreendo,
analfabetização que inaugura minha fase autoral,
se me é de direito indo mal e bem-vindo,
sinistro, voltar de tão monge.
Críptico empírico e amigo ambíguo, fiquei múltriplo,
fiz-me e desfiz-me hum ano
demasiados loves fora, resto eu: esfingédipo.
Confesso que nunca me confessei,
pois paripasso pari-passeei estreito
ao largo de idealismologias e ideologialismos,
com espírito incorreto, coração quase deserto,
além do futuro hermeticamente aberto.
Sólido e solitário, fiz (Davi) da vida máscara,
de cada lida verve em queda livre,
vide a masturbação verborrágica desta ontologia fonética.
Infelizmente estou feliz.
Às penas peço ficções paralelas e visões para lê-las,
que só acre dito na profaníssima trindade:
Amor, Poesia e Liberdade.
– não por ter perdido a razão,
mas por ter perdido tudo, exceto a razão –,
sou o atávico modernete,
com espelhos falsos nos óleos e labirínticos ecos nos olvidos.
Aquele que flana cirandarilho
a fumar espirais que mentaliza mentoladas.
Em teoria, pratico um Pós-simbolismo bop barroconcreto.
Desde a primeira vez que nasci,
leio em demasia à quilo que a reescrever Nada compreendo,
analfabetização que inaugura minha fase autoral,
se me é de direito indo mal e bem-vindo,
sinistro, voltar de tão monge.
Críptico empírico e amigo ambíguo, fiquei múltriplo,
fiz-me e desfiz-me hum ano
demasiados loves fora, resto eu: esfingédipo.
Confesso que nunca me confessei,
pois paripasso pari-passeei estreito
ao largo de idealismologias e ideologialismos,
com espírito incorreto, coração quase deserto,
além do futuro hermeticamente aberto.
Sólido e solitário, fiz (Davi) da vida máscara,
de cada lida verve em queda livre,
vide a masturbação verborrágica desta ontologia fonética.
Infelizmente estou feliz.
Às penas peço ficções paralelas e visões para lê-las,
que só acre dito na profaníssima trindade:
Amor, Poesia e Liberdade.