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13 de agosto de 2007

Ufano


E daí se embora heróico, nosso povo não tivera suficiente braço forte para conquistar o penhor de uma igualdade qualquer? És sim Pátria amada, idolatrada! Nem tão risonho e límpido tem estado nosso formoso céu; ocultando, ás vezes, a própria imagem do Cruzeiro. Tenho-te ainda como gigante, continuas belo, forte, impávido colosso; embora para "persona non grata" teu futuro não espelhe tal grandeza. Sinto-me filho desta mãe. "Mãe terra", "mãe ar" e "mãe mar", abomino teus opressores - diretos e indiretos - pois, dentre meus irmãos, acham-se alguns ingratos desnaturados... deles, há uns que optam por ferí-la em crítica; outros, tapeá-la como se caduca fosse. Mas tua mais infame cria é aquela que não te acredita, achando que permanecerás deitada eternamente em berço esplêndido. Sempre terás mais risonhos, lindos campos do que a mais garrida terra. Declaro-me perante ti, mãe, símbolo de amor eterno. Adoro-te, mãe gentil. Permaneço fiel a ti e a teu escudo verde-louro disposto em forma de flâmula. Prova-me levantando tua clava da justiça e verás que eu, filho teu, jamais fugiria à luta. Comprova e aprova meu laço contigo, ó Pátria amada, Brasil!