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19 de setembro de 2007

Hei

Interjetivo é para mim o futuro que há entre o verbo e a alma, depois já não sei. O que me tolhe é que o saber querer o querer saber é o que me tolhe. Coisa espantosa o porvir, o ainda sim e o ainda não, o não porvindo. Sei que há de saber-me existente, enquanto não vem o mal da memória episódica. Intuito intuitivo é o contra e profético vide a vida evidente dos ex escritos da história do futuro. Compre essa idéia visando à revenda revisada desvendando o que falar ou escrever centúrias. O presságio e a pressa do ágio me impelem a não sem alguma auto-indulgência me condenar à indigesta indigência de cigano que ainda posso vir a ser, quando tudo der errado (se tudo der certo) que há vagas no neo-hipsterianismo que está de novo em voga. Aliás, tudo o que é velho se renovará na mesma medida desmedida em que tudo de novo ultra ultrapassado pelo passado será. Prevemos novidades antiqüíssimas, os neófitos do neo-paganismo e os neologistas neolíticos aí inclusos. Obterei tinha assim e assim terei óbito.