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17 de abril de 2008

Psicotrópico de Capricórnio

Trago no peito um bagulho telúrico daqui mesmo ou de logo ali pulmão do imundo que me dá um ar de preguiça alegre e brisa cheia de verde primário e qualquer outra remota kombinação em que viajo barbado pela ficção cabeluda para onde aponta meu nariz legal posto que achato e não saco à distância da velocidade ou direção que minha poética antiética em pó no espelho da razão cheira a branco total que nem sei do que estava falando no pico da conversa que na larica eu via láctea que tanto fazia frango com salmonela ou salmão com frangonela eu como você que me lê sim não mele minha diversão de versinhos chapados nas oras bolas à toas que eu fumo sim e estou vivendo que não fumar é um vício como qualquer outro e se tenho o hábito é por me religar com o divino que nunca atende com medo dos homens mas sou eu quem ligo então a tendência é a tender e ele me traz mais e fico ligado nisso assim que desde que soube que celular não causa câncer que tento cachimbar o aparelhinho pelas antenas e é um alto barato com um sonzinho ambiente com que me toco mais do tempo que perco longevo em cada minuto que me ultrapassa um caminhão com fundo falso no tráfico da auto-estrada do auto-conhecimento de este lado oeste lado percorro na contramão amarela skafedendo-me para dentro do interior até a fronteira para onde emigra o sol brasil.